Lomadee

terça-feira, 30 de julho de 2013

Rolling Stones devem retornar ao Hyde Park com mesmo repertório de 1969



Os Rolling Stones farão seu esperado retorno ao Hyde Park neste sábado (6) com o mesmo repertório que contagiou os fãs no parque londrino há 44 anos, afirmou Mick Jagger nesta quinta-feira (4).

O líder da banda disse a uma emissora britânica que devem repetir as músicas do último show do grupo no Hyde Park, realizado no dia 5 de julho de 1969.

"Obviamente, vamos usar o mesmo setlist, assim eu não preciso pensar", brincou o vocalista da lendária banda, composta também por Keith Richards, Ron Wood e Charlie Watts.

A banda, 44 anos depois, quer repetir o sucesso da histórica turnê em dois shows, previstos para os dias 6 e 13 de julho, cujos ingressos já esgotaram apesar dos altos preços, aspecto que mudou muito em relação à 1969.

A lista é a mesma, mas a ordem vai mudar, segundo afirmou Jagger, que fará 70 anos neste mês.

"Vou colocar as músicas na caixa das borboletas, agitar e ver como saem e em que ordem", disse.

Em 1969, os Stones libertaram centenas de borboletas que levaram em gaiolas ao show, algo que não vão repetir desta vez devido aos problemas que os animais causaram naquele verão, há quatro décadas.

"Tivemos muitas queixas do parque porque não sabiam que íamos fazer isso e elas eram, certamente, o tipo errado de borboletas", por isso "os responsáveis pelo parque não ficaram felizes", lembrou.

Apesar de terem passado os últimos 50 anos sobre os palcos, os Stones não dão sinais de que pretendem diminuir o ritmo e há poucos dias tiveram uma nova "estreia", ao tocar pela primeira vez no conhecido festival britânico de Glastonbury.

domingo, 21 de julho de 2013

Tribunal de Justiça libera show de Elton John em Brasília horas antes de começar


  • Palco do Elton John pronto para receber o público. Cerca de seis mil ingressos foram vendidos
    Palco do Elton John pronto para receber o público. Cerca de seis mil ingressos foram vendidos
O show do cantor Elton John que estava marcado para o dia 8/03, em Brasília, foi liberado pelo Tribunal de Justiça horas antes de começar. Os portões foram abertos para o público às 19h30. "O juiz da 8ª Vara da Fazenda Pública do DF negou pedido formulado pelo MPDFT de suspensão do show do cantor inglês Elton John. Com a decisão, o evento está mantido no local e horário marcados", informou o comunicado do TJ. 
Uma ação cautelar emitida pela promotoria do Ministério Público nesta sexta, disse que o local em que o evento é realizado não tinha as condições necessárias para atender o público. A Defesa Civil do Distrito Federal liberou o show após vistoria no local que aconteceu até às 17h40. O show vai acontecer, mas o Ministério Público ainda não sabe se irá autuar os produtores. 
"Chegou ao conhecimento do MP a realização do show do cantor Elton John no Centro Internacional de Convenções do Brasil, situado no Setor de Clubes Sul, trecho 02, no dia de hoje [sexta, 8], e que tal estabelecimento ainda estaria em construção o que, por óbvio, faz com que ele não tenha carta de habite-se e nem tenha sido objeto das vistorias necessárias quanto à rota de fuga, incêndio, acessibilidade e demais questões relevantes de segurança", comunicou a ação cautelar.
A ação também informou que no local "não está sendo observado instalação de equipamentos preventivos, bem como inexistentes saídas de emergência, o que põe em risco a população em caso de situação de incêndio ou pânico". Cerca de seis mil ingressos já foram vendidos para o show do cantor inglês, que está em turnê no Brasil. 
De acordo com a Agefis (Agência de Fiscalização), desde a construção o espaço estava em desconformidade, uma vez que os proprietários do empreendimento não sanaram as irregularidades. Após a apresentação dos documentos que comprovaram a segurança do espaço, o juiz da Fazenda Pública não comprovou situação atual de irregularidade das obras.

domingo, 14 de julho de 2013

Filho de Chorão presta depoimento sobre a morte do pai em São Paulo



Alexandre, filho do cantor Chorão, foi ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (8), para buscar a chave do apartamento do pai, que já foi liberado pela polícia.
O líder do Charlie Brown Jr. foi encontrado morto na madrugada da última quarta em seu apartamento no bairro de Pinheiros, na Zona Oeste da capital.
Alexandre e a mãe, Thais Lima, foram ouvidos mais uma vez pelo delegado Itagiba Franco , que conduz a investigação sobre as circunstâncias da morte de Chorão. "Eles só repetiram o que já haviam me contado sobre os últimos meses do Alexandre", disse o delegado ao UOL.
Além dos familiares, um vizinho do apartamento onde Chorão foi encontrado morto também depôs. "Ele contou que ouviu barulhos vindos do apartamento por volta das 6h da manhã, mas não deu importância. Pouco depois, a empregada também escutou. Vamos chamá-la para depor", afirmou Franco.
Na segunda-feira, a ex-mulher de Chorão, Graziela Gonçalves, e os integrantes do Charlie Brown Jr., Champignon, Marcão, Bruno Graveto e Thiago Castanho, começarão a dar depoimentos. "Eles que tinham mais convivência, vão poder dizer quais eram as queixas e problemas do Chorão nos últimos meses", disse o delegado. 
As peças-chave para o encerramento da investigação, no entanto, é o laudo toxicológico e necropsia, exames que vão apontar a causa da morte de Chorão. Esses resultados devem sair em 20 dias, informou Franco.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Ozzy canta sobre disputa entre Deus e o diabo em "God Is Dead?", nova do Black Sabbath; ouça


Seis meses antes de vir ao Brasil, o Black Sabbath lançou na tarde desta quinta-feira (18) sua primeira música após o retorno aos palcos. "God Is Dead?" faz parte de "13", primeiro álbum de estúdio da banda em 35 anos com Ozzy Osbourne no vocal, previsto para sair em 10 de junho. A faixa foi divulgada simultaneamente em rádios do mundo todo e instantes depois já era um dos assuntos mais comentados no Twitter. 
Na música --a primeira a ser divulgada do novo trabalho--, Ozzy canta sobre uma disputa entre Deus e o diabo em tons sombrios. O tema religioso é um dos favoritos da banda desde o início da carreira.
"Estou perdido na escuridão", diz no início. "Não acredito que Deus está morto", diz no refrão, após um longo solo de Tony Iommi. A música é inspirada na mesma frase do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que aparece na capa do single. E também relembra os temas religiosos que os consagraram. 
Com quase nove minutos, a música tem um ritmo lento, bastante similar ao estilo do trabalho solo de Ozzy Osbourne, mas com riffs mais intensos e um baixo marcante, especialmente nos refrões.

A voz do vocalista, com 64 anos, parece não ter sentido o efeito da passagem dos anos e é um dos principais destaques da faixa.
  • Capa de "God Is Dead?", single do Sabbath
A ausência do baterista Bill Ward que saiu da banda no começo de 2012, é sentida especialmente nos trechos mais calmos da música, quando a voz de Ozzy se destaca. Mas o baterista do Rage Against the Machine, Brad Wilk, que o substituiu, consegue manter a qualidade do trabalho.
A partir do sexto minuto, a faixa apresenta uma mudança e traz os riffs que mais lembram a fase mais celebrada da banda, uma das fundadoras do gênero hoje conhecido como heavy metal.

No Twitter, fãs e famosos repercutem o lançamento. "A nova música do Sabbath é muito boa. Eu estou impressionado. É excelente!", escreveu Slash, ex-guitarrista do Guns 'n' Roses. 
A música termina com intensidade, demonstrando um trabalho que possivelmente estará no setlist da apresentação que virá ao Brasil em outubro.  
Iommi: "Queríamos que soasse como antigamente"
Em entrevista ao jornal "Birmingham Mail", Iommi falou sobre o álbum. "Acho que ele encaixa em nossos três primeiros álbuns --'Black Sabbath', 'Paranoid' e 'Master Of Reality'", disse. "Queríamos que soasse como a forma que tocávamos no começo, de volta ao básico, e nós gravamos quase tudo ao vivo, como uma banda". 
O guitarrista também comentou a saída em turnê enquanto trata um câncer. "Não estou pronto para ir ainda, ainda tenho muito o que fazer". 

"13" será lançado em diferentes formatos, com uma versão clássica em CD, edição de luxo com dois discos (que incluirá uma edição com material extra de estúdio), vinil e uma edição com o documentário "Black Sabbath - The Reunion".O disco "13" será o primeiro desde "Never Say Die!", lançado em 1978, que terá a participação dos membros originais da banda Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler. Em 1998, a formação clássica da banda se reuniu para gravar o álbum ao vivo "Reunion", com apenas duas músicas inéditas.
O Black Sabbath tem shows marcados para outubro em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Megadeth está escalado para fazer a abertura.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

"Não estou pronto para ir ainda", diz guitarrista do Black Sabbath sobre o câncer


Em entrevista ao tabloide inglês "Birmingham Mail", o guitarrista do Black Sabbath, Tony Iommi falou sobre o novo álbum da banda e sua batalha contra o câncer. A entrevista foi concedida durante as gravações de "13", com lançamento previsto para 11 de junho.
Iommy se mostrou entusiasmo com os trabalhos em torno da produção de "13". "A gravação e ensaios foram indo muito bem", disse. "Há um sentimento muito bom sobre tudo isso. Estamos muito satisfeitos com o novo álbum, mas depois de todo o trabalho no estúdio vai ser bom sair e fazer alguns shows".
Com pesados riffs de guitarras e faixas que ultrapassam sete minutos de duração, como em "End of the Beginning" e "Age of Reason", o disco remete ao som pesado do início do grupo. "End Of The Beginning", o primeiro single, poderá ser ouvida no final da temporada da série policial CSI. O grupo fará uma participação no capítulo exibido em 15 de maio nos Estados Unidos.
Iommi comparou "13" aos primeiros discos do Sabbath.  "Acho que ele encaixa em nossos três primeiros álbuns - Black Sabbath, Paranoid e Master Of Reality", disse. "Queríamos que soasse como a forma que tocávamos no começo, de volta ao básico, e nós gravamos quase tudo ao vivo, como uma banda".
Para Iommi, os últimos anos com o grupo foram os mais difíceis. "Os últimos álbuns do Sabbath foram muito deprimentes para mim", disse. "Fiz isso para que pudéssemos sair da gravadora, para engordar com cerveja e lançar um disco."
Sobre as divergências com Ozzy Osbourne, o guitarrista comentou que os problemas entre os dois foram apenas relacionados à banda banda. "Quando houve algum problema, foi puramente comercial. Mesmo quando ocorreu durante alguma conversa. Nunca houve uma vibração ruim", disse. "Ozzy foi o único que continuou a me acompanhar nos médicos porque ele estava preocupado comigo, e ele tem me apoiado muito desde que fui diagnosticado. Na verdade, todos os caras da banda tem sido ótimos".
Iommi foi diagnosticado com câncer em 2012 e desde então, trava uma difícil batalha contra a doença. "Câncer significava a morte para mim. Eu ficava acordado à noite, pensando em quem deveria falar no meu funeral e onde eu gostaria de ser enterrado", contou. "Mas eu também pensava 'Eu não estou pronto para ir ainda. Eu tenho muita coisa para fazer, e gosto de estar aqui".
Durante a turnê que marca a volta do Sabbath, Iommi explicou que tudo foi preparado para que ele continue seguindo o tratamento. "As datas da turnê estão dispostas de modo que eu posso sempre voltar para o tratamento. É a única maneira que eu posso controlar a minha doença e me manter na estrada. Eu adoraria fazer mais shows, mas minha saúde tem que ser tratada primeiro".
A turnê de retorno do Black Sabbath poderá ser vista pelos fãs brasileiros em outubro deste ano. A produtora Time for Fun anunciou na quarta-feira (17) que o grupo realizará apresentações em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Nesta quinta-feira (18), a banda lançou "God Is Dead?", uma das faixas de "13". A música foi divulgada simultaneamente em rádios do mundo todo e instantes depois já era um dos assuntos mais comentados no Twitter.